sábado, 27 de setembro de 2014

Depressão versus Quintana

 
Depressão versus Quintana

Hoje faz dois anos que sofri um grave acidente dentro da Agência do Bradesco, e fiquei alguns dias de cama. 
Tenho andado muito deprimida, ultimamente. Uma tendência herdada de minha mãe, com quem muito me pareço, física e psicologicamente... 
Quando eu soube da vinda da filha Marga, da Alemanha,  fiquei muito animada. Ela veio, ficou aqui por alguns dias e hoje está voltando à sua nova pátria, a fim de cuidar da família (duas filhas, um filho e um neto), o que me deixou muito triste, porque tenho a impressão (obviamente causada pelo meu estado depressivo) de que não nos veremos mais neste vida, porque ela vem cada seis meses e acho que vou morrer ainda este ano...
Anteontem, num almoço de despedida, eu estava tão deprimida que não consegui me comunicar com ela e a outra filha, com um bolo me impedindo de falar. Separei-me de ambas, na porta do restaurante, e vim para casa, chorando pelas ruas de Terê. Uma irmã na fé me encontrou e, como sempre me vê alegre, estranhou as lágrimas e precisei explicar o motivo.
Gosto de falar, de brincadeira, que “filho é desgraça neto é acidente”. Não tenho motivo algum para dizer isso, pois tenho duas filhas excelentes; mas sempre escutei esta frase na infância, dita por Belo, o capataz do sítio de meu pai,  e ela tem me acompanhado há muitas décadas...
Belo gostava de beber umas cachaças, brigava com o filho Otávio (meu amigo de infância) e  soltava esta frase, querendo esconder a sua embriaguez. Ele, minha avó e Chico, meu irmão mais velho, me chamavam “Dadita”, tanto que ao me ouvir declamando o poema ‘Julius Caesar’ de Shakespeare, aos 17 anos de idade, minha avó indagou a minha mãe: “Rosa, tu não achas que Dadita tá ficando ‘ledeira demais?’” A partir desse dia, meu novo apelido foi “sabicholinha ledeira”.
Uma das melhores lembranças que tenho do meu pai é que ele sempre me trazia livros de estórias infantis, da feira do Crato, os quais eu devorava e depois procurava escrever minhas próprias estórias, lá pelos 8 anos de idade.
[Estou tentando driblar minha depressão com as lembranças da infância.]
Meu pai era um poeta repentista e gostava de fazer poesia à mesa das refeições. Herdei dele a facilidade de escrever versos. Pena que a beleza física (ele era moreno de olhos verdes) tenha sido herdada pela sua filha mais nova e não por mim, a filha mais velha.
Todas as noites, quando me deito, após a oração costumeira, fico me lembrando da bela infância, da juventude saudável, da minha felicidade conjugal e das viagens ao exterior, enquanto o sono não chega. A saudade é uma “peixeira nordestina”, a qual vai nos cortando, lentamente! Quantas vezes eu fico tão sofrida, lembrando-me de tudo que possuí na vida e perdi, que tenho vontade de adormecer e jamais despertar.
Mas,  se Deus continua permitindo que eu viva e sofra esta saudade, certamente há de usar o meu sofrimento para edificação de alguém que, não tendo tido uma boa infância como eu tive, possa Lhe dar graças, por não  precisar sentir esta saudade cruciante.
Depois de ler estes versos de Mario Quintana, vou ler um sermão de Spurgeon (14 pp), intitulado “A Message From God To Thee”, para diminuir esta enorme saudade, que me consome por dentro e me deixa mais velha e mais feia...

AH! OS RELÓGIOS

Amigos, não consultem os relógios, Quando, um dia, eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção. E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida - acaso lhes indaga que horas são...

Mario Quintana - A Cor do Invisível
Mary Schultze, 27/09/2014.

Recebido por e-mail em 27.09.2914


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulher criada por homossexuais pede que governo proteja verdadeiro matrimônio


Uma mulher canadense que foi criada em família homossexual se dedica agora a auxiliar outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher.
Segundo informa ForumLibertas.ogr, Dawn Stefanowicz vive em Ontario, Canadá, com seu marido de toda a vida e seus dois filhos, aos que educou em casa. Atualmente prepara sua autobiografia e desenvolve um ministério especial desde o sítio web (em inglês)http://www.dawnstefanowicz.org/:
ASSISTA O VIDEO (EM INGLÊS)
Brinda ajuda a outras pessoas que como ela cresceram a cargo de um pai homossexual e foram expostas a este estilo de vida.
Stefanowicz explica no sítio web “como em sua infância esteve exposta a intercâmbios de parelhas gays, jogos nudistas e falta de afirmação em sua feminindade, como lhe feriu o estilo de vida em que cresceu, e oferece ajuda, conselho e informação para outras pessoas que cresceram feridas em torno da ‘família’ gay, um estilo de ‘família’ que ela não deseja a ninguém e que crê que as leis não deveriam apoiar”.
Seu testemunho: 
Em seu relato, Stefanowicz explica que devido a uma enfermidade grave de sua mãe teve de ficar ao cuidado de seu pai homossexual quando ainda era uma criança. “Estive exposta um alto risco de enfermidades de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de alto risco de meu pai e a numerosas parelhas”, relata.
“Incluso quando meu pai estava no que pareciam relações monogâmicas, continuava fazendo ‘cruising’ buscando sexo anônimo. Cheguei a me preocupar profundamente, a amar e entender com compaixão meu pai. Compartilhava comigo o que lamentava da vida. Infelizmente, quando crianças uns adultos abusaram sexual e fisicamente dele. Devido a isto, vivei com depressão, problemas de controle, estalidos de raiva, tendências suicidas e compulsão sexual. Tentava satisfazes sua necessidade pelo afeto de seu pai, por sua afirmação e atenção, com relações promíscuas e transitórias. As (ex) parelhas de meu pai, com os que tratei e cheguei a apreciar com sentimentos profundos, viram suas vidas drasticamente encurtadas pela AIDS e pelo suicídio. Tristemente, meu pai morreu de AIDS em 1991”, recorda.
Segundo Stefanowicz, as “experiências pessoais, profissionais e sociais com meu pai não me ensinaram o respeito pela moralidade, pela autoridade, pelo matrimônio e pelo amor paterno. Me sentia temerosamente silenciada porque meu pai não me permitia falar dele, seus companheiros de casa, seu estilo de vida e seus encontros nessa subcultura. Enquanto vivi em casa, tive que viver segundo suas regras”.
“Sim, amava meu pai. Mas me sentia abandonada e desprezada porque meu pai me deixava sozinha para ficar vários dias com seus parceiros. Suas parelhas realmente não se interessavam por mim. Fui machucada por maltrato doméstico homossexual, as tentativas sexuais com menores e a perdida de parelhas sexuais como se as pessoas fossem só coisas para se usar. Busquei consolo, busquei o amor de meu pai em diversos namorados a partir dos 12 anos”, sustenta.
Stefanowicz recorda que “desde cedo, me expôs a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e lugares de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando crianças. Me expus a manifestações de sexualidade de todo tipo inclusive sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bissexualidade, voyeurismo e exibicionismo. Se aludi ao sadomasoquismo e se mostravam alguns aspectos. As drogas e o álcool contribuiam a baixar as inibições nas relações de meu pai”.
“Meu pai apreciava o vestir unisex, os aspectos de gênero neutro, e o intercâmbio de roupas quando tive 8 anos. Eu não via o valor das diferenças biologicamente complementárias entre homem e mulher. Nem pensava acerca do matrimônio. Fiz votos de não ter nunca filhos, porque não cresci em um ambiente seguro, sacrificial, centrado nas crianças”, assinala.
As consequências: 
“Mais de duas décadas de exposição direta a estas experiências estressantes me causaram insegurança, depressão, pensamentos suicidas, medo, ansiedade, baixa autoestima, insônia e confusão sexual. Minha consciência e minha inocência foram seriamente danificadas. Fui testemunha de que todos os outros membros da família também sofriam”, sustenta Stefanowicz.
Ela assegura que só depois de ter tomado as decisões mais importantes de sua vida, começou a dar-se conta de como a tinha afetado crescer neste ambiente.
“Minha cura implicou em mirar de frente a realidade, aceitar as consequências a longo prazo e oferecer perdão. Podem imaginar ser forçados a aceitar relações instáveis e práticas sexuais diversas desde muito pequena e como afetou meu desenvolvimento? Infelizmente, até que meu pai, suas parelhas sexuais e minha mãe morreram, não pude falar publicamente de minhas experiências”, explica.
“Afinal, as crianças serão as vítimas reais e os perdedores do matrimônio legal do mesmo sexo. Que esperança posso oferecer a crianças inocentes sem voz? Governos e juizes devem defender o matrimônio entre homem e mulher e excluir todos os outros, pelo bem de nossas crianças”, conclui.
Fonte: CBN.com /
Site da Stefanowicz http://www.dawnstefanowicz.org/

Fonte: http://homemculto.com/2013/05/01/mulher-criada-por-homossexuais-pede-que-governo-proteja-verdadeiro-matrimonio/