quinta-feira, 23 de julho de 2009

A EXCLUSIVIDADE DE JESUS CRISTO

UM BELO ARTIGO DE NORMAN GEISLER


Os cristãos ortodoxos acreditam que Jesus é o Unigênito Filho de Deus em carne humana. Mas, os incrédulos, alguns dos quais nem acreditam que Ele tenha existido, não acham que Jesus tenha sido, realmente, um homem sábio ou, principalmente, um homem bom. Outros, como os muçulmanos, acham que Jesus foi um profeta entre outros profetas. O Hinduísmo retrata Jesus como um entre os muitos grandes gurus. Os cristãos liberais e muitos outros consideram Cristo como um homem bom e um grande exemplo moral.

Em seu ensaio “Why I Am Not a Christian” (Por que Eu Não Sou um Cristão), o agnóstico Bertrand Russell escreveu: “Historicamente, é muito duvidoso que Cristo tenha existido e nada sabemos sobre ele”. Quanto ao caráter de Cristo, ele disse: “Não consigo achar, quer seja na sabedoria ou na virtude, que Cristo esteja no mesmo patamar de outras pessoas conhecidas na história. Acho que devo colocar Buda e Sócrates acima dele, nestes aspectos.” (Livro supracitado).

Divindade e Humanidade

O Cristianismo é único entre as religiões mundiais e a verdadeira exclusividade de Cristo é o coração do Cristianismo. Esta verdade está embasada, principalmente, nos documentos do Novo Testamento, os quais têm comprovado ser autênticos em todos os sentidos. Os registros do Novo Testamento, principalmente os Evangelhos, são os mais confiáveis do mundo antigo. Nestes documentos, aprendemos que numerosos fatos relacionados a Cristo são absolutamente únicos.

Jesus foi único no sentido de que somente Ele, entre todos os que viveram, foi tanto Deus como Homem. O Credo de Nicéia (325) declara a crença uniforme de todo o Cristianismo ortodoxo de que Jesus Cristo foi verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem numa só Pessoa. Todas as heresias relativas a Cristo negam uma destas duas proposições. Esta afirmação simplesmente O torna único e O coloca acima de todos os outros líderes religiosos e pessoas que já existiram, podendo ser comprovada com evidências factuais. Algumas dessas evidências são vistas em outros aspectos da exclusividade de Cristo.

A Natureza Sobrenatural de Cristo

Exclusivo nas Profecias Messiânicas - Jesus viveu uma existência repleta de milagres e sobrenaturalmente poderosa, desde a Sua concepção até a Sua ascensão. Séculos antes do Seu nascimento, Ele foi anunciado pela profecia sobrenatural.

O Velho Testamento, o qual até mesmo o céptico mais acerbo reconhece ter existido antes de Cristo, prediz onde (Daniel 9:26 e Miquéias 5:2) e como (Isaías 7:14) Jesus chegaria ao mundo.

Ele nasceria de uma mulher (Gênesis 3:15); da linhagem de Sete, filho de Adão (Gênesis 4:26); através de Sem, filho de Noé (Gênesis 9:26-27) e de Abraão (Gênesis 12:3; 15:5); da tribo de Judá (Gênesis 49:10); seria Filho de Davi (2 Samuel 7:12-s). O Velho Testamento predisse ainda que Cristo iria morrer pelos nossos pecados (Salmo 22; Isaías 53; Daniel 9:26; Zacarias 12:10) e que Ele ressuscitaria dos mortos (Salmos 2:7; 16:10).

Todas estas profecias sobrenaturais foram cumpridas exclusivamente em Jesus Cristo. Isto não aconteceu com nenhum outro líder religioso nem com outras pessoas que tenham existido, inclusive Maomé.

Exclusivo na Concepção - Cristo não apenas foi sobrenatural e antecipadamente anunciado; Ele foi também miraculosamente concebido. Quando anuncia Sua concepção virginal, Mateus 1:22-23 aponta a profecia de Isaías (Isaías 7:14); Lucas, um médico, registra esta miraculosa concepção da vida humana (Lucas 1:26-s); Paulo se refere à mesma em Gálatas 4:4. De todas as concepções humanas, a de Jesus permanece exclusiva e miraculosa.

Exclusivo na Vida - Desde o Seu primeiro milagre em Caná da Galiléia (João 2:11), o ministério de Jesus foi marcado por Seus milagres (João 3:2; Atos 2:22. Não foram casos de moléstias ilusórias nem de casos explicáveis no campo natural. Foram curas exclusivas, sendo imediatas e sempre bem sucedidas, sem recaídas conhecidas e curas de doenças incuráveis, conforme a Medicina, tais como a do cego de nascença (João 9). Jesus ressuscitou da morte algumas pessoas, inclusive Lázaro, cujo corpo já se encontrava em estado de decomposição (João 11:39).

Jesus transformou água em vinho (João 2:7-11); andou sobre as águas (Mateus 14:25); multiplicou os pães (João 6:11), expeliu demônios (Marcos 3:10); curou toda sorte de enfermidades (Mateus 9:35), inclusive a lepra (Marcos 1:40-42); e até mesmo levantou mortos para a vida, em várias ocasiões (Marcos 5:35-42; Lucas 7:11-15; João 11:43-44). Quando Lhe indagaram se era o Messias, Ele usou os Seus milagres como evidência, a fim de apoiar Sua afirmação: “... Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho”. (Mateus 11:4-5). Este derramamento de milagres fora profetizado séculos antes pelos profetas, como um sinal da vida do Messias (Isaías 35:5-6). Tanto que Nicodemos disse: “Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2).

Exclusivo na Morte - Os eventos que se referem à morte de Cristo foram miraculosos. Isto inclui as trevas entre o meio-dia e 3 horas da tarde (Marcos 15:33) e o terremoto que abriu os túmulos e rasgou o véu do Templo (Mateus 27:51-54). A maneira pela qual Ele sofreu a extenuante tortura da crucificação foi miraculosa. A atitude que Ele manteve em relação aos que Dele escarneciam, e aos que O executavam, foi miraculosa, dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). A maneira pela qual Ele entregou Sua vida foi miraculosa, pois Ele havia dito: “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”. No momento de Sua partida, Ele não foi vencido pela morte, mas voluntariamente entregou o Seu espírito, quando disse: “Está consumado! (João 19:30).

Exclusivo na Ressurreição - O milagre que coroou a missão de Jesus na Terra foi o da Sua Ressurreição. Esta não apenas havia sido predita no Velho Testamento (Salmos 2 e 16), como pelo próprio Jesus, desde o início do Seu ministério. Ele disse: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei”. (João 2:19-21) (Ver Mateus 12:40-42; 17:9). Jesus demonstrou a veracidade de Sua Ressurreição em doze aparições, durante mais de 40 dias, a mais de 500 pessoas.

Exclusivo na Ascensão - Exatamente como a Sua entrada neste mundo, Sua partida também foi miraculosa, após ter comissionado os Seus discípulos (Atos 1:10). Ao contrário da visão de alguns, não se trata de uma parábola, mas de uma Ascensão literal ao céu, de onde Ele voltará, no mesmo corpo literal, a fim de reinar neste mundo (Atos 1:11; Apocalipse 1:7; 19:20). Os grandes credos cristãos enfatizam claramente a miraculosa Ascensão corporal de Cristo.

Exclusivo na Impecabilidade - Alguns dos inimigos de Jesus apresentaram falsas acusações contra Ele, mas nada puderam comprovar e o veredicto de Pilatos foi: “Não acho culpa alguma neste homem” (Lucas 23:4). Um dos soldados na cruz disse: “... este nenhum mal fez”. (Lucas 23:41).

Sobre o que os mais íntimos de Jesus pensavam a respeito do Seu caráter, Hebreus diz: “... Em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). E em João 8:46, Jesus indaga: “Quem dentre vós me convence de pecado?” Mas ninguém foi capaz de achá-Lo culpado de coisa alguma. Desse modo, o impecável caráter de Cristo dá um duplo testemunho à veracidade de Sua afirmação. Sua impecabilidade foi exclusiva.

O Caráter de Jesus é Único - O caráter de Cristo foi único em todas as maneiras. Ele manifestou as maiores virtudes a um grau perfeito. Isto combina com a maneira pela qual Ele Se opôs aos atributos contrários.

Exemplificando as Virtudes - Bertrand Russell, que achava ter encontrado brechas no caráter de Cristo, confessou: “Do que o mundo carece é de amor, de amor cristão e de compaixão”. Pois a crença que a maioria reconhece é a de que Cristo foi a perfeita manifestação da virtude do amor.

Sua submissão voluntária ao ignominioso sofrimento e morte pela crucificação, enquanto mantinha amor e perdão aos que O matavam, é a prova desta virtude (Lucas 23:34, 43). Somente Ele viveu perfeitamente o que havia ensinado no Sermão do Monte (Mateus 5:7). Ele jamais Se voltava contra os Seus inimigos mas, em vez disso, perdoava-os. Ele censurou os discípulos pelo mau uso da espada (Mateus 20:52) e curou, miraculosamente, a orelha amputada de um dos que foram prendê-lo, a fim de conduzi-Lo à morte (Lucas 22:50).

Jesus foi o exemplo perfeito de paciência, bondade e compaixão. Ele Se compadeceu das multidões (Mateus 9:36), ao ponto de ter chorado sobre Jerusalém (Mateus 23:37). Mesmo tendo condenado (em termos claros) os fariseus (Mateus 23), Ele não Se negou a receber um dos que demonstraram interesse (João 3).

Combinando Qualidades Aparentemente Opostas - Uma das exclusividades de Cristo é que Ele combinava qualidades pessoais que em ninguém mais poderiam ser encontradas. Ele foi perfeito na humildade, ao ponto de lavar os pés dos Seus discípulos (João 15). Mas, ao mesmo tempo, afirmou Sua Divindade, conforme João 10:30: “Eu e o Pai somos um”. Em João 8:58, Ele diz: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”, confirmando Êxodo 3:14: “Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós”. Sua afirmação: “... Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29) parece arrogante; contudo, Ele a confirmou entre as criancinhas (Mateus 18). Ele era tão severo ao ponto de virar as mesas dos cambistas, no pátio do Templo, empunhando um azorrague de cordas, a fim de expulsar os animais (João 2). Ele era conhecido pela virtude da bondade, mesmo sendo severo com os hipócritas, que desviavam os inocentes (Mateus 23).

Vida e Ensino - Conforme o próprio Jesus declarou, a substância dos Seus ensinos estava no Velho Testamento (Mateus 15:17-18). Ele condenou as tradições inúteis, bem como as interpretações errôneas do Velho Testamento (Mateus 5:21-s; 15:3-5). Mesmo que a essência dos Seus ensinos não fosse nova, a maneira pela qual Ele ensinava era única. No Sermão do Monte, Ele empregou um novo método de ensino.

As vívidas parábolas, tais como “O Bom Samaritano” (Lucas 10); “O Filho Pródigo” (Lucas 15) e “A Ovelha Perdida” (Lucas 15:4-f) são obras primas da comunicação. As parábolas permanecem no âmago do ensino de Jesus. Quando aplicava o estilo de vida das pessoas, a fim de ilustrar as verdades que Ele queria transmitir, Jesus comunicava essas verdades, refutando o erro. Além disso, falando em parábolas, Ele evitava “atirar pérolas aos porcos”, ao mesmo tempo esclarecendo os que queriam aprender (os de casa). Mesmo que o uso de alegorias e parábolas não fosse uma exclusividade, a maneira pela qual Ele as empregava o era. Ele usou uma nova atitude, quando trouxe a arte de ensinar o eterno mistério em termos de experiências do dia-a-dia. As leis do ensino identificadas pelos pedagogos modernos (Shafer, Seven Laws) foram perfeitamente praticadas nos ensinos de Jesus. A maneira pela qual Jesus ensinava era única. Os intelectuais judeus admitiam: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7:46). Quando Ele ensinava em parábolas, era rodeado pelas multidões (Mateus 13:34). Quando era um garoto, impressionou até mesmo os rabinos, no Templo (Lucas 2:47). Mais tarde, Ele confundiu os que tentavam apanhá-Lo numa armadilha (Mateus 22:46).

Cristo é Superior - Jesus Cristo foi exclusivo de todas as maneiras. Desde Sua completa divindade até Sua completa humanidade; desde Sua miraculosa concepção até Sua sobrenatural ressurreição; desde o Seu impecável caráter até o Seu incomparável ensino, Jesus permanece acima de todos os líderes religiosos e morais.

Cristo é Superior a Moisés - Como um perfeito judeu, Jesus não tinha argumentação contra Moisés, o profeta que entregou a lei judaica e libertou os israelitas da escravidão no Egito para a liberdade, numa nação independente. Moisés e Jesus foram profetas do mesmo Deus e Jesus afirmou que não viera para abolir a lei (encontrada nos escritos de Moisés), mas para cumpri-la (Mateus 5:17). Jesus quis dizer que as palavras de Moisés são as palavras de Deus (Mateus 19:4-5; Lucas 24:25-27); contudo, em muitos aspectos, Ele foi superior a Moisés.

Cristo foi um profeta superior a Moisés - Em Deuteronômio 18:15-19, Moisés predisse que Deus levantaria um profeta judeu com uma mensagem especial e qualquer pessoa que não acreditasse nesse profeta seria julgado por Deus. Esta passagem tem sido interpretada como se referindo ao Messias. Gênesis 3:15 também é entendido por muitos como se referindo a Jesus, como a semente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente.

A Revelação de Cristo é superior à de Moisés - “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1:17). Conquanto Moisés tivesse estabelecido as estruturas morais e sociais para guiar a nação, a lei não podia salvar pessoa alguma da penalidade do pecado, que é a morte (Romanos 6:23). Conforme Paulo diz: “... Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3:20), os pecados que a lei tornou conhecidos seriam “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:24). A revelação de Cristo é construída sobre o fundamento de Moisés, no sentido de que Ele veio solucionar os problemas dos quais a lei nos tornou conscientes.

A posição de Cristo é Superior à de Moisés - Moisés foi o maior entre os profetas do Velho Testamento. Conforme diz a Epístola aos Hebreus: “... toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” (Hebreus 3:5-6). Enquanto Moisés serviu a Deus, Cristo foi declarado Filho de Deus, com o direito de governar sobre os servos.

Os Milagres de Cristo São Superiores aos de Moisés - Moisés realizou grandes milagres, porém os milagres de Cristo foram superiores. Moisés levantou a serpente de bronze para curar os que foram mordidos pelas serpentes e olharam para ela, mas aqui ele apenas seguia instruções divinas. Ele jamais fez os cegos enxergarem nem os surdos ouvirem. Também nada existe no ministério de Moisés que possa se comparar à ressurreição de Lázaro e à de Cristo.

As afirmações de Cristo são superiores às de Moisés - Moisés nunca afirmou que era Deus e nada fez, além de cumprir o seu ofício de profeta. Jesus afirmou ser Deus e predisse a Sua própria ressurreição para comprová-lo.

Cristo é Superior a Maomé - Maomé, o fundador do Islã, estava de acordo com Moisés e com Jesus ao dizer que existe um só Deus, o qual criou o universo e existe à parte do universo. Existe uma considerável concordância a respeito dos eventos dos primeiros 16 capítulos de Gênesis, sobre o fato de Agar ter sido expulsa da casa de Abraão. Depois disso, a Bíblia focaliza Isaque, enquanto o Islã focaliza o que aconteceu a Ismael, seu antepassado. Os ensinos de Maomé podem ser resumidos em cinco doutrinas:

1. - Alá é o único Deus.

2. - Alá enviou muitos profetas, inclusive Moisés e Jesus, porém Maomé, o último deles, é o maior.

3. - O Corão é o supremo livro religioso, tendo prioridade sobre a Lei, os Salmos e os Injil (Evangelhos) de Jesus.

4. - Existem muitos seres intermediários (anjos) entre Deus e nós, alguns deles sendo bons e outros maus.

5. - As obras de cada ser humano serão pesadas, a fim de se determinar quem irá para o céu ou para o inferno, na ressurreição.

Os meios de salvação incluem: recitar várias vezes ao dia a Shahadah (“Não existe outro Deus além de Alá; e Maomé é o seu profeta”); orar cinco vezes ao dia; jejuar durante o mês [do Ramadã], dar esmolas e fazer pelo menos uma peregrinação a Meca.

Cristo ofereceu uma mensagem superior - Jesus fez afirmações superiores às de Maomé. Jesus afirmou ser Deus. Enquanto isso, Maomé disse que era apenas um homem e um profeta. Ora, se Jesus não é Deus, certamente Ele também não foi um profeta de Deus [mas um mentiroso, um megalomaníaco]. Contudo, Jesus ofereceu uma autenticação superior às Suas afirmações. Ele realizou muitos milagres, enquanto Maomé não realizou milagre algum. Maomé admitiu - no Corão - que Jesus realizou muitos milagres. Somente Jesus morreu e ressurgiu dos mortos.

Cristo oferece um melhor meio de salvação - Ao contrário do deus do Islã, o Deus da Bíblia chegou até nós, tendo enviado o Seu Filho à Terra, para morrer pelos nossos pecados. Maomé não ofereceu qualquer garantia de salvação eterna; ele apenas direcionou os seus seguidores a que trabalhassem, a fim de conseguirem o favor de Alá. Cristo nos proveu tudo que necessitamos para nossa chegada ao céu, através de Sua morte e ressurreição: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito” (1 Pedro 3:18).

Cristo ofereceu um superior modelo de vida - Maomé gastou os últimos dez anos de sua vida em guerras. Sendo um polígamo, ele excedeu até mesmo ao número de esposas por ele prescrito em sua religião (quatro). Ele violou sua própria lei, quando atacou as caravanas que se dirigiam a Meca, algumas delas em peregrinação. Ele se preocupou em retaliações e vingança, contrariando seu próprio ensino.

Jesus é superior aos gurus indianos - No Hinduísmo, o guru é um mestre.
As escrituras hinduístas não podem ser entendidas pela simples leitura. Elas devem ser interpretadas e aprendidas de um guru. Esses homens “santos” são adorados, até mesmo depois de sua morte, como sendo supostas encarnações dos deuses.

O que eles ensinam é que os humanos precisam de libertação, através de intermináveis ciclos da reencarnação (sansara), a qual é trazida pelo carma, ou seja, as obras de todas as palavras, as ações no presente e de todas as vidas passadas. A libertação (moksha) é conseguida quando o indivíduo expande o seu ser e consciência até um nível infinito e descobre que sua atman (alma) é a mesma com Brama (o ser absoluto, do qual provém toda a multiplicidade). Em outras palavras, todo hindu precisa praticar a bondade pessoal. Esta realização pode ser alcançada através da Janna Yoga - a salvação pelo conhecimento dos escritos antigos e da meditação interior; da Bhakti Yoga, a salvação através da adoração a um entre os milhões de divindades; a Karma Yoga - a salvação pelas obras, como cerimônias, sacrifícios, jejuns e peregrinações, os quais devem ser feitos sem visar recompensa alguma. Cada um destes métodos, até certo ponto, inclui a Raja Yoga, uma técnica de meditação envolvendo o controle sobre o corpo, a respiração e os pensamentos. O Hinduísmo, conforme é realmente praticado, consiste amplamente de superstição, de lendas sobre os deuses, de práticas ocultistas e adoração aos demônios.

Cristo ensina uma visão superior do mundo - Jesus ensinou uma visão teísta do mundo. Mas, o Panteísmo, a realização da divindade, é o âmago do Hinduísmo.

O ensino de Cristo é moralmente superior - O Hinduísmo ortodoxo insiste em que se deve deixar que as pessoas sofram, porque este é o seu destino determinado pela carma. Jesus disse que devemos “amar ao próximo como a nós mesmos” e na 1 João 3:17, lemos: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” Também muitos, senão a maioria dos gurus, usam sua privilegiada posição com o objetivo de explorar os seguidores financeira e sexualmente. O Bagwan Sri Rajneesh acumulou dúzias de Rolls Royces à custa da ingenuidade dos seus seguidores. Já os Beatles se decepcionaram com o Maharish Mahesh Yogi, quando descobriram, em uma de suas festas, que ele estava mais interessado no corpo das mulheres, do que em seus espíritos. Foi então que eles admitiram: “Cometemos um erro!” Até mesmo o respeitado guru Mahatma Gandhi costumava dormir com mulheres jovens, além de sua esposa.

Jesus oferece um superior caminho de iluminação - Enquanto os gurus são necessários para se entenderem os sagrados escritos hinduístas do Bhagava Gita, e dos Upanishads, não existe qualquer verdade esotérica ou oculta na Bíblia, além da compreensão normal, a qual precise ser explicada. A meditação cristã não exige esforço algum no sentido de esvaziar a mente, mas, em vez disso, ela provê a mente com a verdade dos princípios bíblicos (Salmo 1). A meditação interior equivale a descascar uma cebola; vai-se retirando capa a capa e, quando se chega ao miolo, descobre-se que ali nada existe. A meditação cristã começa com substância e esclarece o significado, até chegar ao âmago da alma.

Cristo ensina um melhor caminho de salvação - O hindu se extravia no ciclo cármico da reencarnação, até chegar ao moksha, sendo obrigado a construir o caminho somente através desse labirinto. Jesus disse que seríamos salvos pela fé Nele (Efésios 2:8-9 e Tito 3:5-7) e que podemos saber que a salvação é garantida (Efésios 1:13-14 e 1 João 5:13).

Cristo é superior a Buda - Siddharta Gautama (ou Buda, que significa Iluminado) é inferior a Cristo. O Budismo começou como uma reforma dentro do Hinduísmo, o qual havia se transformado num sistema de especulação e superstição. Para corrigir tal coisa, Gautama rejeitou os rituais e o ocultismo, desenvolvendo uma religião essencialmente ateísta (embora as formas posteriores do Budismo tenham retornado aos deuses hinduístas). Suas crenças básicas são resumidas nas Quatro Verdades Nobres:

1. - A vida é sofrimento.

2. - O sofrimento é causado pelo desejo de poder e prosperidade.

3. - O sofrimento pode ser eliminado pela eliminação dos desejos.

4. - O desejo pode ser eliminado pelo caminho dos Oito Passos.

O caminho óctuplo é tanto um sistema de educação como de preceitos morais do Budismo. Ele inclui: 1) conhecimento correto; 2) instruções corretas; 3) linguagem correta; 4) conduta correta (ou seja, não matar, não beber, não roubar, não mentir, não adulterar); 5) ocupação correta; 6) esforço correto; 7) mente correta (negação do ego); 8) meditação correta (Raja Yoga).

O objetivo de todos os budistas não é o céu, nem estar com Deus, visto como não existe um Deus no ensino de Gautama. Em vez disso, os budistas buscam o Nirvana, a eliminação de todo sofrimento, dos desejos e ilusão da existência individual. Conquanto um ramo liberal do Budismo (Mahayana Budhism) tenha desafiado Gautama como um salvador, o Theravada
Bhudism continua próximo dos ensinos de Gautama, dizendo que ele jamais afirmou sua divindade. Quanto a ser salvador, dizem que as últimas palavras de Buda foram:
“Buda apenas apontou o caminho; opere você mesmo sua salvação com diligência”. Como variante do Hinduísmo, o Budismo está sujeito a todas as críticas acima, o que demonstra que o ensino de Jesus é superior. Além disso...

Cristo preenche a vida com mais esperança - O ensino de Jesus é superior ao de Buda, pois Jesus ensinou esperança nesta vida, enquanto o Budismo só enxerga sofrimento, dizendo que a existência individual precisa ser erradicada. Jesus ensinou que a vida é um dom de Deus, o qual deve ser usado (João 10:10); que o indivíduo deve ser respeitado (Mateus 5:22) e ainda ofereceu esperança para a vida futura (João 14:1-6).

Cristo oferece um melhor caminho de salvação - O Budismo ensina a reencarnação como meio de salvação. Contudo, nesta forma, o ego (ou individualidade da alma) será erradicado no final da vida. Nesse caso, mesmo vivendo nela, você não é você como indivíduo, mas alguém, cuja esperança é o Nirvana. Jesus trouxe esperança a todo homem e mulher, como indivíduo. (João 14:3) e disse ao ladrão da cruz: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43).

Jesus é um Cristo melhor - Jesus afirmou e comprovou que era Deus em carne humana. Enquanto isso, Buda foi apenas um homem, o qual morreu e jamais ressuscitou. Jesus ressurgiu dos mortos, levantando-Se do túmulo que aprisionava o Seu corpo. Gautama apenas quis trazer “iluminação” aos outros, a fim de que pudessem chegar ao Nirvana, onde toda existência individual é anulada.

Jesus é superior a Sócrates - Embora Sócrates jamais tenha fundado uma religião, ele conseguiu atrair muitos seguidores. Sócrates jamais escreveu coisa alguma, mas Platão, seu discípulo, escreveu muito sobre ele, embora tais idéias sejam apenas de Platão, apresentadas como pensamento de Sócrates. Platão apresenta Sócrates como um homem convencido de que Deus o havia nomeado para a tarefa de promover a verdade e a bondade. O vício, em sua opinião, era apenas ignorância, enquanto o conhecimento conduzia à virtude. Ele merece o crédito de ter sido a primeira pessoa a reconhecer a necessidade de uma proposta sistemática para descobrir a verdade, embora o próprio sistema fosse, finalmente, formulado por Aristóteles, discípulo de Platão.

Como Cristo, Sócrates foi condenado à morte com base em falsas acusações das autoridades, que se sentiram ameaçadas com os seus ensinos. Ele poderia ter sido perdoado, se não tivesse insistido em levar os seus acusadores e juízes a examinarem suas declarações e vidas, o que eles não queriam fazer. Sócrates estava contente ao morrer, sabendo que havia cumprido sua missão até o final e que a morte, quer fosse um sono sem sonhos ou a maravilhosa companhia de um grande homem, seria uma coisa boa...

Cristo tem uma base superior para a verdade - Como Sócrates, Cristo costumava usar perguntas para levar os ouvintes a se examinarem; porém, Sua base para conhecer a verdade sobre os seres humanos e Deus estava no fato de que Ele mesmo era o Deus Onisciente. Ele disse, conforme João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Ele era, em Seu próprio Ser, a fonte da qual fluía toda a verdade. Do mesmo modo, como Deus, Ele era a bondade absoluta, pela qual todas as outras bondades são medidas. Certa vez, Ele mandou que um jovem examinasse suas palavras, ao dizer: “Por que me chamas bom?” Jesus era a própria verdade e a bondade, virtudes que Sócrates desejava entender.

Cristo oferece um conhecimento mais correto - Conquanto Sócrates tenha ensinado alguns princípios verdadeiros, muitas vezes ele foi levado a especular sobre itens importantes, tais como o que acontece depois da morte. Jesus deu respostas exatas a tais perguntas, porque Ele tinha o exato conhecimento sobre o destino humano (Ver João 5:19-29; 11:25-26). Onde a razão (Sócrates) tinha suficiente evidência para chegar a uma conclusão definitiva, a revelação (Cristo) dá as respostas que jamais poderiam ser antecipadas.

A morte de Cristo foi mais nobre - Sócrates morreu por uma causa e o fez com coragem, o que, certamente, merece louvor. Contudo, Jesus morreu como substituto pelos outros (Marcos 10:45), a fim de pagar a penalidade por eles merecida. Ele não morreu apenas pelos Seus amigos, mas também pelos que eram e continuam sendo Seus inimigos. (Romanos 5:6-7). Esta demonstração de amor jamais foi igualada por qualquer filósofo ou filantropo.

A prova de Cristo de Sua mensagem é superior - Provas racionais são boas, quando existe sã evidência para suas conclusões. Sócrates não pôde comprovar sua afirmação de ter sido enviado por Deus com algo que se compare aos milagres de Cristo e à Sua ressurreição. Os profetas e profetisas pagãos, tal como o Oráculo de Delfi, não se comparam com a exata predição e os milagres bíblicos. Nestes atos, existe uma prova superior de que a mensagem de Jesus foi realmente autenticada por Deus.

Cristo é superior a Lao Tse (Taoísmo) - O Taoísmo moderno é uma religião de bruxaria, superstição e politeísmo, embora fosse, originalmente, um sistema de filosofia, conforme tem sido apresentado, hoje em dia, à cultura ocidental. Lao Tse construiu este sistema sobre um princípio que explicava tudo no universo e a tudo conduzia. Este princípio é chamado Tao e não existe uma maneira simples de explicá-lo. O mundo está repleto de opostos conflitantes: bem e mal; macho e fêmea; luz e trevas; sim e não. Todas as oposições são manifestações do conflito ente o Yin e o Yang. Mas, na realidade final, Yin e Yang são completamente interligadas e perfeitamente equilibradas. Este equilíbrio é o mistério chamado Tao. Entender o Tao é verificar que todos os opostos são um e que a verdade jaz na contradição, não na resolução.

O Taoísmo supera isto, no sentido de apressar que se viva em harmonia com o Tao. Alguém deveria entrar numa vida de completa passividade e reflexão sobre questões como: “Qual o som de uma mão batendo palmas?” ou “Se uma árvore cai na floresta e alguém ali não se encontra para escutar, ela produz algum som?” ; “A pessoa deve estar em paz com a natureza, a fim de evitar todas as formas de violência e de mal”. Este sistema filosófico muito se assemelha ao Zen-Budismo.

Cristo traz superior liberdade - Jesus permite que os seres humanos usem a razão. De fato, Ele ordena: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37). O apóstolo Pedro completa: “Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1 Pedro 3:15). O Taoísmo não faz isto, pelo menos em nível elevado. Ele se engaja na afirmação de que “a razão não se aplica à realidade”.

Esta declaração é por si mesma derrotista, uma racional declaração sobre a realidade. Ela é ou verdadeira ou falsa, sobre a maneira como as coisas realmente são, e não contraditória, mesmo afirmando que, no final, a verdade jaz em contradição. Jesus ordenou: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37). Este é o grande e maior mandamento. Em Isaías 1:18, o Senhor nos convida: “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”. E Pedro nos exorta a dar uma explicação sobre a nossa fé: “Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.”

Jesus encorajou o uso da nossa liberdade de escolha, nunca obrigando os que não queriam segui-Lo. O Taoísmo exige que cada seguidor renuncie à própria vontade, desistindo do poder de mudar as coisas, enquanto Jesus ensina que a escolha faz a diferença. Cada pessoa pode escolher entre crer ou não (João 3:18); obedecer ou desobedecer (João 15:14); mudar o mundo ou ser por ele mudado (Mateus 5:13-16).

Jesus permite a cada pessoa a liberdade de ser salva. O Taoísmo oferece apenas um caminho, que é o de resignar-se à maneira como as coisas são. Cristo oferece um meio de mudança, tanto de quem somos como o que somos, de modo que possamos conhecer as alegrias da vida. Em vez de aceitarmos a morte como um fim inevitável, Cristo provê um modo de conquistá-la através da ressurreição. Lao não pôde fazer tal afirmação.

Conclusão - Cristo é absolutamente Único entre todos os que já viveram. Ele é Único em Sua natureza sobrenatural; em Seu caráter superior e em Sua vida e ensino. Nenhum outro mestre mundial afirmou ser Deus. Mesmo quando os seguidores de algum profeta divinizavam o seu mestre, não existe prova alguma para autenticar tal afirmação que possa se comparar ao cumprimento da profecia, à vida impecável e à miraculosa ressurreição de Cristo. Nenhum outro mestre ofereceu a salvação pela fé, independente das obras, no sentido de redimir a culpa pelo pecado humano. Nenhum outro líder religioso, ou filósofo, demonstrou amor pelas pessoas como Jesus Cristo fez, morrendo pelos pecados do mundo (João 15:13; Romanos 5:6-7). Jesus Cristo é absolutamente Inigualável entre todos os seres humanos que já existiram.

Notas de rodapé

J. N. D. Anderson, The World?s Religions
H. Bushnell,
The Supernaturalness of Christ
N. L. Geisler,
The Battle for the Resurrection and R. Brooks, When Skeptics Ask
M. J. Harris,
From Grave to Glory
C. S. Lewis,
Mere Christianity
B. Russell,
Why I Am Not a Christian

C. Shafer, The Seven Laws of Teaching

The Baker Encyclopedia of Christian Apologetics, by Norman Geisler

Tradução de Mary Schultze, em 15 e 16/06/2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

M A L E D I C Ê N C I A - ( Existe a religiosa)

MALEDICÊNCIA - Por Huberto Rohden

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.

Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.

Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.
(Texto extraído do livro “A Essência da Amizade” – Huberto Rohden* – Editora Martin Claret).

Textos extras:

Mentes Sábias - falam de idéias

Mentes medianas – Falam de eventos

Mentes medíocres – Falam de Pessoas

================

(EXISTE AINDA A MALEDICÊNCIA RELIGIOSA)

Nossa religião consiste em louvar e obedecer a Deus e não em depreciar os outros ou a religião de outros

“Apocalipse 12:10 Então ouvi uma voz forte no céu, que dizia: – Agora chegou a salvação de Deus! Agora Deus mostrou o seu poder como rei! Agora o Messias que ele escolheu mostrou a sua autoridade! Pois O ACUSADOR DE NOSSOS IRMÃOS, que estava diante de Deus para acusá-los dia e noite, foi jogado fora do céu”.

“DEVEMOS EVITAR FAZER O PAPEL DO ACUSADOR”

Devemos amar nossos irmãos Cristãos, adverti-los com amor, sem o dedo em riste da acusação

==============

Colossenses 3:8

“agora porém despojai-vos, igualmente, de tudo isto: Ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar...”

Se leres as passagens abaixo ficarás surpreso:

Tiago 1:26 – 1 Pedro 2:1 - Isaias 5:21 – Provérbios 3:7 – Mateus 7:1 a 5 – Rom 14:13 a 23 – I Cor 4:5 – Tiago 4:12 – Tiago capítulo 3.

Benção e luz de Deus