quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Casa sobre a rocha - Brasil e Mundo

Jesus Disse:

Mateus 7:

24 — Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha.
26 — Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.
28 Quando Jesus acabou de falar, as multidões estavam admiradas com a sua maneira de ensinar.
29 Ele não era como os mestres da Lei; pelo contrário, ensinava com a autoridade dele mesmo.


3 comentários:

Francisco A. de Azevedo disse...

Estou postando aqui o comentário sobre o assunto que a irmã Mary me enviou por e-mail.

Terê destroçada

No dia 11 deste, fui dormir, como sempre, às 22,30 horas. Ajoelhei-me, fiz as orações diárias, escutei meia hora de Romanos, na voz do Cid Moreira, e logo adormeci. A filha Rose havia ido para a sua casa, poucos minutos antes. Ela está de férias na FESO e vem me ver em dias alternados, pois sabe que eu me viro perfeitamente sozinha, com os livros e meu “marido” (o computador).
O prédio onde moro é tranquilo, bem no centro da cidade, a uma quadra da prefeitura. Meu apê fica no segundo andar de um prédio antigo; as janelas estão sempre fechadas, para evitar poluição, e só tomo conhecimento dos acontecimentos trágicos pela TV.
Infelizmente, Terê quase foi destroçada pelo temporal da noite de 11 deste. Casas de comércio foram alagadas, com muita lama nas ruas e muitos pobres desabrigados. Muitos mortos e feridos, ultrapassando uma centena de vítimas.
Moro há 16 anos nesta cidade e nunca havia testemunhado uma calamidade assim. Os pobres são os que mais sofrem por causa dos políticos relapsos, que não conseguem impedir as construções nas encostas, muitas vezes recebendo dinheiro para fechar os olhos, segundo denúncias na mídia.
Graças a Deus, nada aconteceu comigo nem com a família... Só vim saber da tragédia quando saí às 10 horas da manhã de ontem, para ir ao dentista e vi a devastação nas lojas do centro. Depois, a filha Rose me ligou, para contar os horrores, no bairro onde mora.
A cidade ficou com o comércio e a indústria totalmente paralisados, com os trabalhadores tentando retirar a lama que se acumulava em toda parte. Nunca vi minha cidade adotiva tão massacrada pela natureza e, quando liguei a TV e vi as notícias, fiquei triste e desanimada.
Recebi e-mails do mundo inteiro (até da África, onde tenho um filho virtual). A filha ligou da Alemanha e outras pessoas ligaram e enviaram e-mails, para saber como eu estava.
Ontem à tarde, PP trouxe um casal de irmãos na fé e Mario (meu “neto” que mora nos States) também veio. Fizemos uma pequena reunião bíblica, tomamos um lanche e depois oramos. PP é o fundador e diretor do Centro de Pesquisas Religiosas de Teresópolis e Mario é locutor da BBN, na Carolina do Norte. O casal é muito culto na Palavra: o marido, é psicólogo e professor da EBD, numa igreja batista da baixada fluminense; a esposa é professora secundária.
Discutimos religião, psicologia, um pouco de política e, sobretudo, assuntos apologéticos. Assim, durante quase quatro horas esquecemos a tragédia e nos consolamos pela imensa graça e misericórdia de Deus, que nos livrou dessa tribulação.

Mary Schultze, 13/01/2011 - www.maryschultze.com

Francisco A. de Azevedo disse...

Terê desidratada?

As notícias são cada vez mais alarmantes. Os predadores inconsequentes aproveitam o caos que se instalou na cidade para quebrar lojas, danificar veículos e molestar pessoas inocentes, valendo-se da desorganização urbana e da polícia ocupada com os flagelados, para dar vazão aos seus instintos perversos. Eles estão atacando cidadãos pacatos, como se nós fôssemos culpados da tragédia que se abateu sobre a cidade.
Ontem, passei a noite em claro, traumatizada com o que vi na TV e com o que PP me contou, pois ele é um dos voluntários que estão ajudando os desabrigados, no estádio conhecido como “Pedrão”, a uma quadra do meu apê. Ele chegou, lá pelas 16 horas, cansado e faminto, para receber um pouco do apoio da Mamie, a fim transmiti-lo aos flagelados. Lembrei-me da 2 Coríntios 1:3-5, que diz: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo”.
De manhã, fui ao estádio, levando uma caixa tipo xérox, contendo roupas em bom estado. Quando entrei e contemplei o quadro de sofrimento, comecei a chorar de tristeza. São centenas de pessoas que ficaram apenas com a roupa do corpo, muitas chorando desesperadas e algumas consolando os sofredores. Quando eu ia saindo, um senhor de meia idade, vendo-me chorar, abraçou-me e perguntou se eu havia perdido algum parente na catástrofe. Respondi que não; estava chorando pelos que perderam seus entes amados.
Logo que entrei em casa, Rose telefonou para informar que existe uma tenebrosa previsão de que nós, os teresopolitanos, corremos o perigo de ficar seis meses sem água nas torneiras, pois o rio que abastece a cidade simplesmente desapareceu. Em Terê, costumamos usar água mineral natural, que desce das fontes sobre a serra, mas agora parece que vamos sofrer a tragédia maior da falta dágua. Que Deus nos dê coragem para enfrentar mais esta tribulação.
Apesar do desânimo, resolvi fazer faxina no apê (a faxineira mora na periferia e não pôde chegar) e preparei um bom cardápio, pois o neto que mora nos States deve vir jantar aqui, com a esposa. Fiz um feijão manteiga com pequi, coxas de frango ao suco de laranja, arroz ao pimentão vermelho, tudo que ele não come nos States.
A filha alemã já soube da previsão de falta dágua, informando que chegará no dia 04/02, para nos dar apoio neste sentido. Como sua fazenda tem água própria (de uma cascata que jorra diretamente para dentro de uma lagoa), é provável que Rose, as crianças e eu tenhamos de nos mudar para a fazenda da Marga, a fim de conseguirmos sobreviver aos seis meses de seca nas torneiras. Aqui só vou passar, duas vezes por semana, para acessar a Internet, pois na fazenda vou ficar fora do ar. Vou aproveitar “as férias no campo” e levarei um bom livro para traduzir. Por enquanto, tudo isto é apenas uma previsão e como Deus está no controle de tudo, Ele vai nos amparar, em qualquer situação.
Em Mateus 24, Jesus falou das coisas terríveis que iriam anteceder antes de Sua volta, e parece que elas já estão acontecendo, o que pode significar que o Arrebatamento não deve tardar...
Quando ia colocando um ponto final neste artigo, recebi um telefonema do Dr. Thomas Gilmer, Presidente da Editora Trinitariana no Brasil, o qual estava preocupado com a minha situação diante dos acontecimentos. Tranquilizei-o, informando ainda que Mario (nosso pupilo espiritual) deve vir jantar aqui e que PP deve aparecer, para o almoço. Ele mandou abraços para ambos, pedindo que lhe telefonassem.

Mary Schultze, 14/01/2011 - www.maryschultze.com

assembleiabelem disse...

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