Os Judeus Admitem! "O verdadeiro calendário foi mudado."
O SÁBADO DE HOJE É O SÁBADO BÍBLICO?
Suposições são perigosas, especialmente quando estão relacionadas à religião. Se uma crença teológica é baseada numa suposição falsa, a prática dessa religião estará em erro. Uma suposição comum feita por sabatistas que guardam o sábado é que o dia sábado temque ser o sábado da Bíblia por que é o dia que o judeus guardam. O raciocínio é este: “Os judeus nunca guardariam nenhum dia que não fosse o sábado verdadeiro. Assim, o dia sábado tem que ser o sábado verdadeiro porque é quando os judeus adoram.” Um excelente exemplo de raciocínio circular!
É verdade que os judeus nunca perderam a noção do verdadeiro sábado. No entanto, os próprios judeus admitiram que deliberada e conscientemente mudaram oseu calendário pelo qual o verdadeiro sábado havia sidocalculado. Durante o século IV DC, a perseguição de todos os que usavam o calendário bíblico para a adoração foi tão intensa que, no final, os judeus desistiram do seu calendário transmitido desde a Criação através de Moisés e adotaram um calendário ajustado para para a adoração no calendário Juliano.
Os judeus são abertos em admitir o fato de que o calendário original foi anulado sob a intensa perseguição romana de todos os que usavam o calendário bíblico, no século IV DC "Sob o reinado de Constâncio (337-362) as perseguições dos judeus chegou a uma altura que. . . o cálculo do calendário foi proibido, sob pena de punição severa. "(1)
Há três áreas principais em que o calendário original difere do falsificado:
1 - O Calendário do Criador é luni-solar. Isto significa que o ano é solar, mas os meses são lunares, seguindo o ciclo lunar. O ano começou originalmente com a nova vida na primavera, no momento da colheita da cevada.
2 -Sendo que o calendário Juliano/Gregoriano é um calendário solar, as falsificações honram o deus sol começando o ano logo após o "renascimento" do deus do sol no solstício do inverno (2)
3 - A maior diferença entre as falsificações e o calendário genuíno encontra-se no ciclo semanal. O calendário pagão Juliano/Gregoriano tem um ciclo semanal contínuo. O calendário original estabelecido na Criação, não. O ciclo semanal reinicia a cada lua nova.
Esses fatos são livremente admitidos por estudiosos judeus. O Rabino Louis Finklestein do Seminário Americano de Teologia Judaica foi selecionado pelo Kehillas of the World (Comunidades Judaicas) como um dos 120 judeus que melhor representou "uma lâmpada do judaísmo" para o mundo. Em uma carta ao Dr. L.E. Froom, datada de 20 de fevereiro de 1939, Finklestein admitiu: "O atual calendário judaico foi mudado [ajustado] no século IV." (3) Maimonides e a maioria dos outros judeus cronologistas concordam que o calendário judaico moderno é baseado nos "movimentos médios do sol e da lua, com o verdadeiro [calendário] tendo sido anulado." (4)
A Lua Nova ainda é, e o sábado foi originalmente, dependente do ciclo lunar... Originalmente, a Lua Nova era celebrada da mesma forma como o sábado; gradualmente tornou-se menos importante, enquanto o sábado se tornou mais e mais um dia de religião e de humanidade, de meditação e instrução religiosa, de paz e deleite da alma. (5)
Com o desenvolvimento da importância do sábado como um dia de consagração e a ênfase colocada sobre o significativo número sete, a semana tornou-se mais e mais distante da sua conexão com a lua. . . . (6)
Os meses do ano eram lunares, e começavam com a lua nova (“hodesh”, que veio a significar "mês"). Durante a era dos Reis a lua nova era observada através de um festival de dois dias (1 Sam. 20:24 -47.) (7)
Durante o tempo de Cristo, os israelitas estavam usando o calendário original, dado por Moisés. O sumo sacerdote, que foi selecionado a partir da classe dominante dos saduceus, era encarregado de declarar quando um novo mês tinha começado. Os fariseus, cujas "tradições dos homens" Cristo tão enfaticamente denunciada, não controlavam o calendário. Este é um ponto muito importante porque o calendário em uso atualmente é um calendário elaborado pelos fariseus e justificado por sua tradição oral.
Com a destruição do Templo (70 DC), os saduceus desapareceram por completo, deixando a regulamentação de todos os assuntos judaicos nas mãos dos fariseus. Daí em diante, a vida judaica foi regulamentada pelos fariseus; toda a história do judaísmo foi reconstruída a partir do ponto de vista dos fariseus, e um novo aspecto foi dado ao Sinédrio do passado. A nova cadeia de tradição suplantou a antiga tradição sacerdotal (Abot 1:1). Fariseísmo moldou o caráter do Judaísmo bem como a vida e o pensamento dos judeus para todo o futuro. (8)
Como resultado da perseguição extrema associada com qualquer tentativa de usar o calendário bíblico, Hillel II, o último presidente do Sinédrio, criou um calendário reformado.
Declaração do novo mês pela observação da lua nova, e o ano novo pela chegadada primavera, são decisões que só poderiam ser tomadas pelo Sinédrio. No tempo de Hillel II [4 século CE], o último presidente do Sinédrio, os romanos proibiram esta prática. Hillel II foi, portanto, obrigado a instituir o seu calendário modificado, dando assim antecipadamente a autorização do Sinédrio para os calendários de todos os anos futuros. (9)
Desde os tempos bíblicos os meses e anos do calendário judaico foram estabelecidos pelos ciclos da lua e do sol. A lei tradicional prescreve que os meses devem acompanhar de perto o curso da lua. . . Nos primeiros tempos da nossa história a solução foi encontrada pelo seguinte procedimento prático: O início dos meses era determinado pela observação direta da lua nova.
. . . Este método de observação e intercalação foi usado durante todo o período do segundo templo (516 aC - 70 dC), e cerca de três séculos depois de sua destruição, sempre que houvesse um Sinédrio independente. No quarto século, no entanto, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência do Sinédrio, o patriarca Hilel II deu um passo extraordinário para preservar a unidade de Israel. . . ele fez público o sistema de cálculo do calendário que até então tinha sido um segredo bem guardado. Ele tinha sido usado no passado apenas para verificar as observações e depoimentos de testemunhas, e para determinar o início da temporada de primavera.. (10)
O calendário hebraico era tanto de cálculo como de observação. A lua é extremamente precisa e exata. Mesmo as várias anomalias, devido à sua órbita elíptica, podem ser previstas. Com conhecimentos astronômicos avançados, que os ancestrais possuíam, o calendário luni-solar é ao mesmo tempo exato e previsível permitindo calcular o passado e o futuro. A beleza deste método de fazer calendário, porém, é que até o pastor na encosta da montanha, sem qualquer conhecimento astronômico, pode usá-lo através da observação.
Quando Hillel II "modificou" o calendário, ele mudou o Ano Novo e corrompeu o ciclo semanal. Isso é tudo. Os princípios pelos quais um calendário luni-solar é calculado são puramente astronômicas. Hillel II não os criou. Ele apenas "tornou público o sistema de cálculo de calendário que até então tinha sido um segredo bem guardado." (11)
Quando o Messias estava na terra, a única coisa que Ele repetidamente e com veemência denunciou foi as "tradições dos homens" – os ensinamentos dos fariseus. É freqüentemente dito: "Se o calendário estivesse incorreto no tempo de Cristo, Ele o teria corrigido." Isto é verdade. O fato de que Ele não o fez prova que o calendário, sob o controle dos saduceus, era de fato o calendário original que o próprio Cristo estabeleceu na Criação. O calendário usado pelos judeus hoje é uma corrupção farisáica. O Rabino Louis Finklestein declarou:
Fariseísmo se tornou Talmudismo ... [Mas] o espírito do antigos fariseus sobrevive inalterado. Quando o judeu ... estuda o Talmud, está na verdade repetindo os argumentos usados nas academias palestinas. . . . O espírito da doutrina [fariseus] tem permanecido rápida e vital. . . . Da Palestina à Babilônia; da Babilônia à África do Norte, Itália, Espanha, França e Alemanha, destes à Polônia, Rússia e Europa Oriental em geral, o antigo Fariseísmo tem vagado. (12)
O Talmud deriva sua autoridade da posição ocupada pelas academias antigas (ou seja, os fariseus). Os professores dessas academias, tanto da Babilônia como da Palestina, eram considerados os sucessores legítimos do velho Sinédrio. . . . No presente momento, o povo judeu não tem nenhuma autoridade central comparável aos Sinédrios antigos ou às academias que os sucederam. Portanto, qualquer decisão relativa à religião judaica deve basear-se no Talmud como o currículo final do ensino das autoridades de quando existiram. (13)
As tradições dos fariseus preservadas no Talmud e das quais Cristo procurou libertar o povo, ensinam que se não se sabe quando ocorre o sábado, simplesmente deve-se guardar um dia em sete. (14) É fácil ver como uma tradição assim poderia ser usada para justificar a alteração do calendário devido à extrema perseguição que enfrentaram todos os que adoravam pelo calendário bíblico. Usando sua autoridade como presidente do Sinédrio, Hillel II conectou as festas anuais ao equinócio da primavera. Em seguida, ajustou o Sábado semanal hebráico (Sabbath) ao sábado sétimo dia (Saturday) do calendário Julian/Gregoriano. Isso "libertou" os judeus da condenação da lei, uma vez que já não se podia saber quando o verdadeiro Sábado ocorria. Assim, eles justificaram a utilização do calendário pagão.
O calendário de verdade é muito fácil de usar. Os dias da semana e Sábados (Sabbaths) de cada mês lunar sempre caem exatamente nas mesmas datas todo mês; (15) os dias da semana não flutuam entre os dias do mês como acontece agora no calendário moderno. Após Hillel II "modificou" o calendário para fazê-lo encaixar com a estrutura do calendário Julian e mudou a observância do sábado sétimo dia da semana lunar para o ciclo continuo da semana Julian, as dificuldades surgiram. Às vezes a lua nova apareceria no dia da semana Julian o que causou com que as festas anuais caissem no dia errado da nova semana. Como resultado, regras de adiamento foram estabelecidas – algo que nunca foi necessário quando o calendário original estava em uso.
Ninguém que deseje guardar o verdadeiro Sábado hebráico deveria seguir as orientações dos judeus para aprender quando ele ocorre. Todos os que guardam o sábado porque "os judeus guardam o sábado" estão seguindo a corrupção que fezHillel II no calendário do Criador e, assim, quebrando a Sua lei.
Lembre-se: Estamos sob o novo pacto, assim que todos aqueles que aceitam o presente daGRAÇA já não estão sujeitos à lei de pedra, mas são salvos pela FÉ em JESUS CRISTO.
“Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar. De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.” Gálatas 3:23-25
(1) “Calendar,” The Jewish Encyclopedia, ênfase provida por este site.
(2) Isso será abordado em profundidade mais tarde, mas no original calendário Juliano, o solstício de inverno era 25 de dezembro, VIII Kal. Jan., ou oito dias antes do primeiro dia de janeiro.
(3) Caixa 6, pasta 4; Grace Amadon Collection (Coleção 154), Centro de Pesquisa Adventista, Andrews University, Berrien Springs, Michigan.
(4) Maimonides, Kiddusch Ha-hodesch, Tr. Mahler, Wein, 1889, ênfase provida por este site.
(5) “Holidays”, Universal Jewish Encyclopedia, 1899 ed.,p. 410. Veja o original aqui.
(6) The Universal Jewish Encyclopedia, Isaak Landman (ed.), Vol. X, “Week,” (1943 ed.), p. 482.
(7) The Universal Jewish Encyclopedia, “Calendar,” p. 631.
(8) “Pharisees,” The Jewish Encyclopedia, Vol. IX, (1901-1906 ed.), p. 666.
(9) “The Jewish Calendar and Holidays (incl. Sabbath)”: The Jewish Calendar; Changing the Calendar, www.torah.org, ênfase provida por este site.
(10) Arthur Spier, The Comprehensive Hebrew Calendar, (Jerusalem and New York: Feldheim Publishers, 1986), pp. 1-2, ênfase provida por este site.
(11) Ibid.
(12) Louis Finklestein, The Pharisees: The Sociological Background of their Faith, (Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1946), Vol. 1, Forward to first edition, p. XXI, ênfase provida por este site.
(13) Louis Finklestein, The Jews — Their History, Culture, and Religion, (Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1949), Vol. 4, p. 1332.
(14) Tractate Shabbat, capítulo 7, Mishna 1, www.JewishVirtualLibrary.org.
(15) Isso explica por que sempre que a data de um sábado (sétimo dia) é dada na Bíblia ele sempre cai no dia 8, 15, 22 ou 29 do mês hebraico.
Fontes: http://blogartigosmeus.blogspot.com.br/2012/10/sabado-o-setimo-dia.html
http://vilaclub.vilamulher.com.br/blog/outros/sabado-o-setimo-dia-9-8461426-242307-pfi-carneiroeurias.html?origem=menu_fixo
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